sábado, 22 de outubro de 2011

Poema a Revolução

Olhos chorosos são os meus,
Enxergando a rainha dos mares,
Pátria outrora temida por Deus,
Agora a merecê dos seu pares.
Portugal antiga terra de guerreiros,
Solo sagrado da honra e coragem,
Teme agora o fado dos seu herdeiros,
Descendentes esses que temem a viagem,
Jornada essa que parece infindável,
Os soberanos que vão passando,
Não tem arte e engenho desse nível.
Os bons só cá passam de vez em quando,
Outros que por cá assentam tudo esquecem.
Remando contra a corrente,
Por cá vai ficando a nossa gente,
Povo nobre que já pouco tem.
Raça nossa que irá a luta,
Essa certeza eu vivo,
Só ela sossega o espírito chauvinista,
Estado fraco povo activo,
Algo renasce de novo no coração,
Sentimento que já venceu outrora,
Acção de mudança ou revolução,
Acabou o tempo esta na hora.


BY: André Leal

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