sábado, 10 de dezembro de 2011

Quem sabe...

Será pelos dias que correm um pensamento comum do jovem Português, sair do país, por mais nacionais que que seja e amor que tenha a minha pátria, sou forçado pela circunstancias a admitir que o meu futuro passe por outro canto qualquer do mundo que não seja Portugal.
   Cada vez mais nos devemos sentir como cidadãos do mundo, e aproveitar essa deixa para partir para outro lugar em busca de um futuro melhor, não só é justo como também é um direito. Podemos falar muito do estado do país, ou de como a crise nos afecta a todos, mas falar só não adianta, é preciso agir e por muito que me custe admitir a chama da esperança de um bom futuro em Portugal para um jovem de 25 anos sem curso superior, é de veras uma chama muito fraca.
   Sair de Portugal não deve significar cortar de vez como tudo o que representa o país, antes pelo contrario se algum dia vier a sair de terras Lusitanas em busca de uma vida melhor, levarei certamente comigo, a cultura, o espírito, o carisma e a marca de pertencer a uma nação como poucas. É fundamental mantermos a identidade cultural que nos caracteriza como povo ímpar no mundo onde quer que estejamos, mas sempre com a lembrança que temos de respeitar o sitio onde nos encontramos, as suas crenças e cultura.

BY:André Leal

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Hoje a Europa, Hoje Portugal

Hoje a Europa

A Europa agoniza na sala dos fundos de um hospital de terceiro mundo. Ninguém repara muito nela, nem se debruça o suficiente sobre o caso clínico a ponto de lhe encontrar uma cura. Ninguém parece, portanto, muito preocupado com a sua recuperação, rápida ou lenta. Dos seus diversos membros um está em fase de colapso, enquanto outros estão a aproximar-se rapidamente deste ponto demasiado crítico. Os dias que se vivem na Europa de hoje são terrivelmente perturbantes para quem se habituou a viver num clima de paz e prosperidade e, de repente, sente que todas as conquistas dadas como adquiridas se tornaram num turbilhão de vulnerabilidades. A preocupação com as dívidas externas dos Estados europeus e dos privados sobrepôs-se de forma absolutamente inadmissível à consolidação de uma forma verdadeiramente unificada de cidadania europeia. Da Europa dos Estados e dos cidadãos passou-se à Europa das constantes cimeiras franco-alemãs. Da Europa das decisões colectivas transitou-se para uma outra realidade de domínio individualista de dois Estados cujos Governos, de direita conservadora, se encontram rendidos ao mercado e à sua capacidade de auto-regulação, que mais não significa do que uma tentativa desesperada de proteger os seus próprios sistemas financeiros. Eu acredito num projecto de uma Europa Federalista, num projecto arrojado de uma verdadeira unificação do que pode e deve ser unificado, mas onde sejam asseguradas as diversidades culturais. Onde cada Estado passe a ser verdadeiramente um membro de uma entidade maior.

Hoje Portugal

 Por cá, entre as notícias que vão chegando da Grécia e de Cannes, onde parece que os hotéis de luxo se encontram cheios de chefes de Estado e de Governo, a classe política discute o mais duro Orçamento de Estado (OE) de que há memória, mas simultaneamente o mais injusto e o mais letal. Apesar disso e depois de no início desta semana terem surgido notícias de que o anterior secretário-geral do PS teria influenciado alguns deputados a votarem contra ao orçamento, parece que a opção da actual liderança será a abstenção. Abstermo-nos é não tomarmos posição nenhuma. É querer ficar bem com Deus e como Diabo. É não assumir que este OE não seria nunca resultado de um Governo socialista. É certo que há compromissos com a troika e que esses compromissos foram, em primeira mão, negociados pelo PS. Mas este OE vai muito além do que a imaginação daquele triunvirato poderia alcançar. O PS não é peça crucial neste processo. O OE passará com ou sem os votos dos deputados socialistas. Por isso, é meu entendimento que só depois de uma negociação séria com o Governo, de que resulte a subtracção ao OE de um conjunto de medidas fortemente penalizadoras quer do comum dos cidadãos, quer das pequenas e médias empresas, o PS poderá tomar uma posição pela abstenção. Caso contrário deveria ser atribuída a liberdade de voto aos deputados socialistas para cada um se expressar com base na sua consciência.
Nos termos em que o texto do OE se encontra e atendendo ao papel de partido subalterno a que o Governo remeteu o PS, eu votaria contra!


Rui Estevão Alexandre in revista Sabado 3 de Novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Não sei que pensar...Tragédia Grega

O assunto que tem estado nas bocas do mundo neste últimos dias é o referendo que o "ainda" primeiro ministro grego, George Papandreou, quer fazer na Grécia a fim de deixar a cabo do povo o destino do país. Hoje Francisco Louçã publicou uma nota na sua pagina do facebook que achei muito interessante e esclarecedora, e que passo a publicar no meu blog.


Tragédia grega 1

O governo grego pode cair amanhã, se perder o voto de confiança no parlamento, e nesse caso não haverá referendo. A incerteza será ainda maior, porque a única solução será novas eleições (ou, mesmo sem eleições, forma-se um governo do PS com a direita, como o directório europeu tem vindo a pedir?).
   Há pelo menos uma lição clara desta tragédia: é que, se há uma ocupação imperial de... um país, destruindo a sua economia e transformando os governantes locais em súbditos obedientes, o regime político não aguenta a pressão da democracia. A desagregação do partido socialista e do governo grego indicam o que se pode vir a passar noutros países.

Tragédia grega 2
  A generosidade da União Europeia com o último pacote de austeridade tem sido proclamada como uma salvação da Grécia. Nada de mais falso. Este pacote de austeridade é uma tragédia.
   É mesquinho: os emprestadores da troika ou o BCE não abatem as dívidas que detêm (respectivamente 65 e 55 biliões de euros).
   É insignificante: os bancos privados que podem vir a abater a dívida representam uma pequena parte do seu total. Os anunciados 50% de redução são na verdade pouco mais de 20% do total da dívida soberana grega.
   É destruidor: os fundos de pensões dos trabalhadores gregos perdem mais de 11 biliões, e portanto vão falhar os seus compromissos com os reformados.
   É grave para a economia: mais despedimentos e mais pobreza.
  Os gregos têm todas as razões para recusar este pacote de austeridade.

Tragédia grega 3

Reúne-se hoje uma mini-cimeira do euro. Presentes os governantes que estão mais seguros de perderem as suas próximas eleições: Merkel e Sarkozy que as podem perder dentro de um ano, Zapatero que as vai perder dentro de duas semanas, e Berlusconi, o primeiro-ministro a tempo parcial. Esta é a força do "projecto europeu". Quando a democracia acorda, este directório desmorona-se
 
 
 
 
Francisco Louçã in facebook

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Penso, logo existo!

O cientista francês René Descartes (1596-1650) é considerado o "pai da filosofia moderna", pois colocou a sua vida ao serviço daquela que considerava a melhor causa possível: a obtenção da verdade. Grande inovador da filosofia, foi também o primeiro a submeter as ciências físicas as leis da matemática e o iniciador da concepção mecanicista da Natureza.  Apesar da sua formação com os jesuítas, iniciou uma vida de aventuras alistando se no exército protestante de Maurício Nassau, príncipe de Orange, primeiro,  e logo de seguida no exército católico do duque da Baviera.
   Em 1619 enquanto aguardava que passasse uma tempestade para entar em combate em Neuburg, entregue as suas reflexões, Descartes sentiu uma intuição reveladora de uma nova lógica, que denominou de "inventum mirabile", capaz de fundar uma ciêcia universal. Entusiasmado pela experiencia, decidiu abandonar o exército e as comodidades do mundo; vendeu todas as suas possessões e viveu o resto da vida dos rendimentos, ainda que quase como um anacoreta. Procurando um ambiente adequado para o seu trabalho científico, rumou para a Holanda, onde realizou boa parte da sua contribuição matemática ao elaborar a geometria analítica, com a qual se podiam reduzir os problemas geamétricos a equações algébricas; com isso, conseguiu a universalização e , consequentemente, uma grande simplificação dos problemas.
  Uma vez estabelecido o método de trabalho, Descartes dedicou-se a duvidar de tudo, mas metodicamente. Como duvidamos dos conhecimentos dos sentidos, bem como das conclusões das nossas reflexões, há que partir da existência de conhecimentos, certezas que não variem; por exemplo, que dois mais dois são quatro. Mas o primeiro degrau é estar seguro de que há algo de que não se pode duvidar: "Não posso duvidar de que penso e que, ao pensar estou a existir", ou seja, o seu "cogito, ergo sum"("penso, logo existo"). A partir desta certeza, Descartes cimenta o edifício da sua filosofia,, para além de indigar sobre a existência de outras verdades igualmente evidentes, para ele: o eu que pensa (a alma), o ser infinito e perfeitíssimo (Deus) e a realidade externa (o mundo). O Discurso do Método foi publicado em 1637 e teve tal impacto que o pensamento científico posterior é considerado herdeiro da sua obra, denominada "cartesiana", devido ao nome latino pelo qual também era conhecido, Cartesius.

Fonte: Suplemento Superinteressante nº68 História Divertida.

sábado, 22 de outubro de 2011

Poema a Revolução

Olhos chorosos são os meus,
Enxergando a rainha dos mares,
Pátria outrora temida por Deus,
Agora a merecê dos seu pares.
Portugal antiga terra de guerreiros,
Solo sagrado da honra e coragem,
Teme agora o fado dos seu herdeiros,
Descendentes esses que temem a viagem,
Jornada essa que parece infindável,
Os soberanos que vão passando,
Não tem arte e engenho desse nível.
Os bons só cá passam de vez em quando,
Outros que por cá assentam tudo esquecem.
Remando contra a corrente,
Por cá vai ficando a nossa gente,
Povo nobre que já pouco tem.
Raça nossa que irá a luta,
Essa certeza eu vivo,
Só ela sossega o espírito chauvinista,
Estado fraco povo activo,
Algo renasce de novo no coração,
Sentimento que já venceu outrora,
Acção de mudança ou revolução,
Acabou o tempo esta na hora.


BY: André Leal

domingo, 9 de outubro de 2011

Inspiração...Divina?

Inspiração. O que é este sentimento que nos leva a concretizar os melhores feitos de uma vida, a produzir obras de arte, musicas inesqueciveis, escrever poemas e prosas que ficam para a prosperidade, e que nos faz sentir mais capazes. Há quem descreva a inspiração Humana como um suspiro divino, que por momentos atinge os mortais e os leva a produzir criações de qualidade extraordinária, é um espécie de um clic mental que nos desperta para algo que procuramos por muito tempo é que esta o tempo todo a nossa frente.
 Ser tocado por este sentimento ou melodia divina, não esta ao nosso alcance sempre que o desejamos, é preciso que um factor exterior desperte este estado de espírito, factores como uma imagem, um som, um acto ou um sentimento. As imagens, os sons e as acções que nos possam inspirar são apenas um combustível de pouca duração para atingir a inspiração durando esta menos tempo, e neste caso devemos saber retirar a ideia útil para depois aplicarmos nas nossas acções, já quando somos inspirados pelas sensações a conversa é outra uma vez que a inspiração parece tornar se permanente e fluir da nossa mente como qualquer outro sentimento ou ideia produzidos por ela. Os sentimentos que ao longo da História da humanidade tem inspirado os grandes homens do mundo tem sido os ideais, a crença na vitória, o instinto de sobrevivencia e por ultimo a maior de todas as fontes de inspiração, o amor. O toque da inspiração anda sempre de mãos dadas com o amor, pois o amor torna afável a mais severa das feras, o verdadeiro sentimento, faz com que a inspiração flua naturalmente da alma humana, e que quem esteja envolto por uma paixão verdadeira se torne no mais motivado dos homens, e que a obra criada atravez da inspiração apaixonada supere todas as outras.
 Se a inspiração é uma visão dos Deuses, e nós humanos estamos dependentes de factores externos para a atingir, sem duvida que o amor foi a forma que a humanidade desenvolveu para roubar a inspiração aos Deuses.
 
 
BY: André Leal

sábado, 8 de outubro de 2011

Bear Grylls

 Edward Michael Grylls, conhecido como Bear Grylls (nascido dia 7 de junho de 1974 na Irlanda do Norte), é aventureiro, escritor, biólogo, botânico, apresentador de televisão e montanhista britânico. Ficou mundialmente conhecido ao apresentar o programa "À Prova de Tudo" pelo canal a cabo Discovery. É atualmente Chefe dos Escoteiros da Inglaterra.
 Bear Grylls cresceu na ilha de Wight, onde começou a escalar com seu pai quando ainda era criança. Serviu nos Serviço Aéreo Especial (SAS), no 21st SAS Regiment (Artists Rifles) força especial do exército territorial da Forças Armadas do Reino Unido, e enquanto desempenhava sua função sofreu um grave acidente num treinamento, ao saltar de para-quedas quando este abriu parcialmente, sobre o sul da África, na Zâmbia.

  Apesar do acidente, tornou-se o mais jovem alpinista britânico a chegar ao cume do Monte Everest e regressar com vida. Grylls registrou esta experiência no livro “Facing Up”.
  Com a mesma equipe com a qual alcançou o Everest, deu a volta ao Reino Unido de jet ski.
  Também liderou a primeira travessia sem auxílio num barco inflável nas frias águas do Atlântico Norte. O feito inspirou o livro “Facing the Frozen Ocean”, e ele foi premiado pela Marinha Real Britânica.
  Em junho de 2005, Grylls e mais dois companheiros estabeleceram um recorde mundial ao celebrar uma ceia em uma mesa suspensa em um globo de ar quente a 24.000 pés de altura. Um menu de três pratos foi servido a Bear em pleno ar, e depois o intrépido aventureiro ainda saudou a rainha. A missão da aventura era celebrar o 50º aniversário do Prêmio Duque de Edimburgo.
  Bear vive em um barco no rio Tâmisa com sua esposa Shara e seus três filhos, Jesse, Marmaduke, e Huckleberry. Apresenta, desde 2006, no canal Discovery, o programa "À prova de tudo" ("Man vs. Wild", nos EUA, e "Born Survivor: Bear Grylls", na Grã-Bretanha) em que adentra lugares selvagens do planeta, onde turistas costumam se perder ou correr perigo.
 Ao chegar em cada local, Bear busca o caminho de volta à civilização, mostrando ao longo de sua aventura importantes técnicas de sobrevivência. Grylls viaja com uma equipe composta por dois cinegrafistas, que segundo o programa, têm instruções rígidas para não ajudá-lo, a menos que se encontre em uma situação de vida ou morte. O foco do programa não é ver o apresentador correr risco de morrer, mas sim simular uma situação de risco e instruir como escapar com vida.






Bear GryllsOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 1 de outubro de 2011

India e o tablet de 25 €

Kapil Sibal segurando o protótipo do tablet

O ministro do desenvolvimento de recursos humanos Kapil Sibal afirmou ao The Economic Times que o tablet "vai ser lançado no próximo mês" e garantiu que "não se trata de um sonho, mas sim, uma realidade". Entretanto, ainda segundo o jornal indiano, alguns representantes do ministério confirmaram que o tablet vai começar a ser distribuído no dia 5 de outubro.
Sibal admitiu ainda que já foi oficializado um nome para o dispositivo, mas que este só será revelado no lançamento oficial do produto e recusou-se, posteriormente, a falar sobre as características do dispositivo. A confirmar-se o seu lançamento, este tornar-se-á no dispositivo computacional mais barato no mercado global.
O jornal indiano salienta também os benefícios que este tablet oferece aos estudantes indianos - a quem o dispositivo se destina inicialmente. O dispositivo "vai estar conectado à Internet vai desempenhar todas as funções que qualquer computador desempenha", pode ler-se na notícia.
De salientar ainda, que este tablet vai estar disponível para todos os estudantes indianos, desde os que frequentam o ensino primário aos estudantes universitários. No entanto, esta aposta nas tecnologias de informação não é apenas focada na educação. O ministro também vê esta aposta como uma forma de minimizar a corrupção na India.
Sobre o tamanho do dispositivo, os rumores baseados na apresentação do protótipo no ano passado, dizem que o tablet pode estar disponível em três tamanhos - 5, 7 e 9 polegadas. O que se sabe é que vai incorporar um browser, um leitor de PDF, capacidade de videoconferência e várias outras aplicações







fonte:Ler mais: http://aeiou.exameinformatica.pt/

sábado, 24 de setembro de 2011

Ainda nos chamam cubanos a nós???

Hoje venho dizer o que pensa um português médio do assunto que mais tem marcado esta ultima semana, um buraco chamado Madeira. Sim financeiramente de ilha a região autónoma da Madeira não tem nada, tem mais a ver com um enorme buraco, do que com qualquer outra coisa.


Já a muito que tenho esta opinião de que o arquipélago da Madeira é algo ruinoso para a economia nacional, e não é preciso ser se economista, gestor ou contabilista para chegar a tal conclusão. A maior fonte de receita madeirense é sem sombra de duvidas o turismo, mas há muitos anos que o turismo parece não chegar para esta ilha ser auto suficiente a nível económico, como é sabido as regiões autónomas estão incluídas na divisão do orçamento nacional anual, até aqui tudo bem no meu ver, mas o problema é que em "Cuba" o Sr. Alberto João Jardim nunca se contentou apenas com o que era destinado por direito a Madeira. Naquela pequena ilha perdida no meio do Atlântico houve sempre birras para que se pudesse contrair mais divida em favores das obras, das festarolas, carnavais e outros eventos que vão muito além da simples melhoria da qualidade de vida do Madeirenses. Aos gastos que só serviram para ganhar mandatos a frente do governo regional, só se lhe pode dizer uma coisa tramam nos bem tramados, uma vez que nos deram um bónus de divida externa de 5 mil milhões de euros, e quem vai pagar é o continente, uma vez que na Madeira tudo se faz para não aumentar impostos, para evitar despedimentos na função publica, para se continuar com obras publicas que não são de primeira necessidade e para continuar a haver festa rija.

Alberto João Jardim o homem falou em independência, quando ouvi pensei que ele estivesse louco, pus me logo a pensar que 6 meses após serem independentes chegariam a conclusão que realmente são um buraco financeiro e que tinham que vender a ilha a um país africano das proximidades. Hoje pelo que vi nas noticias já disse que tinha orgulho em ser português e que a história da independência tinha sido meramente um desabafo, no meu parecer acho que o Sr Alberto olhou para a coroa da moeda de um euro e percebeu que la dizia Republica Portuguesa, e que afinal não há euros Madeirenses.

Esta minha opinião que eu classifiquei como a ideia de um Português médio acerca do assunto, não é mais que uma opinião igual a de uma conversa de café, como qualquer conversa de café é baseada no que se diz por ai e no que se ouve nas noticias, estando assim a disposição das melhores, e das piores criticas.





By:André Leal

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Divagação

Habilitações não são em todos os casos sinónimo de sabedoria nem de cultura, ja vi licenciados que não sabiam quem foi o Vasco da Gama, ja vi tambem pessoas que nem o 9º ano tem serem mais astutas, inteligentes e cultas que muitos politicos e doutores, acreditem ou não essas pessoas ainda tem outra qualidade que faz falta a muita gente...humildade.


By:André Leal

domingo, 11 de setembro de 2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

2 anos

Hoje o "Ideiasascores" faz dois anos, foi no dia 5 de Setembro de 2009 que comecei a escrever para o boneco, o mais importante é ter este registro on line, dos meus devaneios.


O “ideias as cores” é um blog onde serão publicados posts acerca dos mais variados temas, ideias minhas, entre outros assuntos. Vamos dar maior ênfase a temas como Tecnologia, História, Astronomia, Ciência, Actualidades, Cinema, Musica etc… Este blog destina se a todos os amantes do conhecimento geral, este vai ser o espaço de acção livre da mente na Internet, pois o lema é “Tudo tem um lado interessante”.

O treixo do paragrafo anterior é a descrição original escrita no cabeçalho no dia em que iniciei este blog, para alem dos assuntos que evidenciei de inicio, admito que a politica, ou melhor o opinião critica politica tem também tido um papel fundamental nos posts deste blog.

Os números destes 2 anos são:

104 Publicações

270 Visitas até Novembro de 2009 depois deixou de contabilizar ainda não percebi bem porque.

Espero continuar a escrever para o boneco por muitos e bons anos, Parabéns Ideiasascores.


By: André Leal




domingo, 4 de setembro de 2011

Chorar não adianta...

Não há dinheiro, é talvez, se não, a expressão mais usada por todos os portugueses nos dias que correm. Sim é verdade que realmente não há esse valor abstracto a que chamamos dinheiro, e que pela sua ausência causa tantos problemas bem concretos, o dinheiro propiamente dito pode ser qualquer coisa, dependendo da situação em que nos encontramos, numa prisão os cigarros são uma espécie de moeda oficial. O dinheiro propiamente dito é um meio usado na troca de bens, e pode ter vários formatos, desde moedas ou notas até cheques e títulos.


Portugal assim como uns quantos outros países no mundo encontra se actualmente numa grave crise financeira, agravada agora pela subida dos juros da divida internacional que por sua vez levou a intervenção do Fundo Monetário Internacional. Pessoalmente sou da opinião que esta crise tem culpados muito óbvios, e esses culpados são os sucessivos governos socialistas que duplicaram a divida externa, afundaram o país com os tachos e gastos exorbitantes. Este post que estou a escrever hoje não visa de forma alguma atirar culpas como já o fiz anteriormente, e por isso é que nem vou prosseguir com esta coisa dos culpados, quero antes apelar a união de quem infelizmente não fez nada de mal para merecer a situação em que o país se encontra actualmente, e esses somos nós o povo. A maior força de uma democracia está na sua base, e a base do estado de direito democrático é a classe trabalhadora que corresponde a esmagadora maioria da plebe, somos nós que mal ou bem vamos levar isto para a frente. Eu tenho a certeza de que os limites a que o português médio pode resistir estão cada vez mais próximos, mas não devemos ficar parados a olhar, temos de ir a luta, já vimos que no estado em que estamos não adianta reclamar mais, é preciso encontrar soluções. O português médio infelizmente é na sua maioria um género passivo e pouco dinâmico, ai é que esta o problema, nos temos um pouco o defeito de ficar a espera de algo ou alguém que nos venha salvar, acho que é ai é que nós erramos, pois como um dia alguém me disse todos nós temos um euromilhoes adormecido dentro de nós, não somos é capazes de o despertar, por causa do nosso espírito derrotista e passivo. Positivismo é sem duvida a solução, pois não devemos desistir a primeira dificuldade, se nos dizem não a primeira porta a que batemos na procura de emprego, não devemos ir para o café lamentarmos, mas sim seguir de imediato para a próxima porta de cabeça erguida e com a esperança de que desta vez será melhor. Já não é a primeira vez que falo deste fado que prossegue os portugueses, e também não será a ultima com certeza, pois nunca é de mais insistir naquilo em que acreditamos. Acreditar em algo e levar uma vida em defesa de um ideal é algo que nos torna grandes e dignos de admiração por parte daqueles que nos rodeiam.

Os tempos são difíceis, sem duvida que o são e continuaram a ser por mais uns tempos, mas quantas vezes não esteve já este quase milenar povo, não a beira do precepicio mas sim em queda livre pelas escarpas da desgraça e de la sempre voltou vitorioso e mais forte que nunca, eu acredito que talvez em 10 anos com a coragem politica necessária, e com este povo forte que tudo aguenta, virá novamente ao de cima o esplendor de Portugal. Para que voltemos ao caminho das prosperidade não podemos ficar em casa parados a espera que as oportunidade caiam do céu, nem que nos batam a porta e nos entreguem dinheiro. Hoje mais que ontem, e amanhã mais que hoje temos de lutar pelo direito de ter uma profissão, um emprego seguro e uma vida sustentável.
 
 
By: André Leal

domingo, 28 de agosto de 2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

William Wallace

Sir William Wallace (1272 ou 1273[1] – 23 de agosto de 1305) foi um guerreiro escocês que liderou seus compatriotas na resistência à dominação inglesa imposta pelo reinado de Eduardo I.

Recentes biógrafos situam o seu nascimento em Ellerslie, Ayrshire, ainda que a tradição oral o situe em Elderslie, Renfrewshire. Venceu o exército de Eduardo I de Inglaterra na batalha conhecida como "Batalha da ponte de Stirling" ou "Stirling Bridge". Pouco depois de sua terrível execução, a independência da Escócia pôde ser restabelecida por Robert the Bruce. Sua participação foi decisiva na Guerra da Independência Escocesa, quando a monarquia, em decorrência dos conflitos incessantes entre os clãs, viu as tropas de Eduardo I avançarem para a total subjugação do reino. Wallace venceu os ingleses em várias batalhas, culminado com o nascimento do Estado escocês.
Tornou-se muito conhecido após ser biografado no filme Braveheart (Coração Valente no Brasil ou O Desafio do Guerreiro em Portugal), dirigido e estrelado por Mel Gibson. William Wallace é, certamente, um herói para os escoceses


Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Um vago pensamento que me activou a vontade de ir mais longe....

Num mundo perfeito, eu seria um tipo rico, famoso, bem sucedido, teria a meu lado a mulher dos meus sonhos e seria talvez um modelo a seguir.«Felizmente» não nasci logo nesse mundo, não sou rico, famoso e não tenho a mulher dos meus sonhos. Felizmente vivo num mundo em que para se ter aquilo que se quer é preciso trabalho, dedicação , coragem e sobre tudo encarar a felicidade como um caminho para esse fim e não como um fim, na realidade vivo num mundo onde a luta pelo pouco que tenho, e a ambição de ir sempre mais além me da um prazer enorme, e me faz sentir vivo e com força para não deixar de sonhar. Tenho a certeza que se algum dia chegar ao mundo perfeito que descrevi inicialmente, vou muito mais feliz do que se tivesse nascido já nesse mundo perfeito, e tudo isto por causa de ter tido trabalho e engenho suficientes para lá chegar. O importante não é ter o que se ama mas sim amar se o que se tem, e nunca dizer não a qualquer oportunidade de ser feliz.


By: André Leal

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Feliz é o ateu

Feliz é o ateu, porque vive a sua vida honestamente pelo simples facto de saber que essa é a foram correcta, sem a exigência de recompensas ou medo de castigos eternos. Tem a certeza que após a sua morte, restarão apenas os seus actos, que, por mais insignificantes que possam parecer, decidirão o futuro de muitos. Acredita na ciência como caminho possível de adquirir conhecimentos que ajudaram a desvendar mistérios naturais e facilitar a vida do próximo. Não teme a escuridão e a vê apenas como falta de luz e não como um esconderijo de fantasmas. Ateu é aquele que adquiriu a maioridade intelectual e não precisa de se apoiar num pai eternamente castrador e punitivo. Sabe que o maior tesouro da humanidade é a liberdade de escolher o rumo dos seus pensamentos e imaginação, para alem disso tem a humildade de se colocar ao lado de todos os animais que partilham o planeta com ele. Não acreditar que se tem a vida dependente de um ser superior e também conseguir libertar se dos fantasmas que povoaram as mentes dos nossos antepassados e não os condenar por isso. O ateu reconhece que o seu corpo pertence a matéria do universo e presta homenagem a todos os ancestrais, reconhecendo as incertezas e dificuldades que nos trouxeram até este ponto da evolução, e se rebela e questiona em busca da verdade e da liberdade. Não é aquele que se cala e acredita por medo de pecar. Não é obrigado a ir a convenções e a fingir que vê o que não existe. Ser ateu é ser senhor do propio destino.

Autor anonimo


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Futebol e a Crise

A crise e o futebol, este vai ser o tema de que vou falar nos parágrafos seguintes, acho um comportamento curioso da sociedade, esta relação com o desporto rei, uma vez que pode não haver dinheiro para muita coisa importante, mas os altos patrocínios, bilheteiras esgotadas, transferências de valores exorbitantes e salários milionários nunca vão faltar no futebol por maior que seja a crise.
   Vou começar por falar do caso português pois é o que interfere mais directamente nas nossas vidas, até podemos nem gostar de futebol mas até para as donas de casa mais despreocupadas com o desporto o nome de Cristiano Ronaldo não é desconhecido. Sim é verdade que esta sempre em voga nas revistas cor-de-rosa, mas nos noticiários aparece sempre uma excentricidade qualquer que custa milhões e que este rapaz compra, e com que dinheiro? Questão fundamental como é que Benfica, Porto ou qualquer outro clube conseguem pagar ordenados milionários aos jogadores, é simples o futebol para além do entretenimento é um jogo de interesses, e o que faz mover esses interesses é o dinheiro.
   Patrocínios são a maior fonte de receitas do futebol, todos os anos os clubes assinam contractos milionários com patrocinadores, isto funciona como um ciclo basta pensar-mos que os patrocinadores ganham o dinheiro através da venda da sua marca ao público, uma parte desses lucros das vendas é usada por exemplo para por o nome da empresa nas t-shirts, ou no estádio de um clube de futebol, quem vê futebol vai ver também a marca do patrocínio e depois é provável que a venha comprar. Quanto maior a dimensão o clube melhor a publicidade feita, pois se o clube joga em competições internacionais vai levar a marca além-fronteiras, e também maior é a quantia requisitada pelo clube em troca da publicidade. As empresas vão buscar lucros aos consumidores, que também são o público do futebol, logo nos somos responsáveis em parte pelos ordenados milionários dos jogadores.
    Receitas de bilheteira, o público vai ao estádio paga bilhete para assistir ao jogo, gera receitas para o clube. Para atrair pessoas aos jogos é preciso que os clubes estejam bem desportivamente, e para um clube estar bem precisa de ter bons jogadores a ganhar ordenados brutais, porque quanto melhor for o jogador maior o salário, gastam-se também quantias enormes para roubar um jogador a outro clube. E na bilheteira verifica-se o melhor exemplo de que quem paga o futebol é o publico, pois o publico não muda de clube e ainda dá dinheiro a instituição isso sim é amor a camisola, mais do que qualquer jogador em campo os adeptos são o coração de qualquer clube.
   Outra forma de gerar receitas através dos fãs, são as lojas onde se vendem produtos com a marca dos clubes de futebol, e em Portugal temos um exemplo a nível mundial, o Benfica gera grande número de receitas com a sua marca, porque tem muitos sócios, adeptos e simpatizantes e esses são o universo de potenciais compradores desse tipo de produtos.
  Os parágrafos anteriores são um bom exemplo explicativo de como nos enquanto adeptos do futebol pagamos as loucuras dos clubes de futebol, e o pior é que o fanatismo faz com que muito boa gente neste país ponha o pagamento de cotas, o dinheiro para os bilhetes entre outras formas de gasto com clubes a frente de gastos prioritários, por exemplo com os filhos, há cabecinhas que põem o futebol a frente de tudo na vida apenas por fanatismo.
   O futebol é um desporto para todos, não é um desporto elitista como o ténis ou o rugby, por isso os mais pobres jogam futebol com as mesmas facilidades e oportunidades que os mais ricos, e é por ser um desporto que faz sonhar os mais desfavorecidos que tanto faz sonhar e vibrar o povo. Futebol é sinónimo de capital, pois sem ele morre.
   Em suma após esta reflecção acerca da origem do capital futebolístico é mais que conclusivo, que o país pode estar um caos, mas enquanto houver uma partida de futebol na TV ou no estádio e umas cervejas esta tudo bem, pelo menos para os adeptos mais fervorosos.

By: André Leal 

sábado, 18 de junho de 2011

Baixar os braços nunca...

Reflecção, tudo o que nos acontece é apenas o resultado directo das nossas escolhas e dos nossos erros ou dos nossos sucessos, sem duvida que é, e acredito nisso mas há sempre o factor surpresa que é quando algo que não se esperava acontece. Em relação ao factor surpresa nada podemos fazer, pois é o resultado das acções de terceiros que tem influência na nossa vida.


Esta pequena introdução divagadora serve apenas para fazer uma abertura subjectiva ao assunto de que vou falar hoje, o que venho hoje dizer é que vai na minha alma, o orgulho de ser Português. Tempos mais difíceis que aqueles que vivemos haverão de vir sem dúvida, mas a única forma de conseguirmos superar tudo o que ai vem é tornar o nosso pensamento positivista por mais difícil que pareça ou que realmente seja é essa a chave para o sucesso, podem perguntar mas como é possível? Todos os dias vamos ter a força necessária para nos lembrarmos do que somos como povo e isso basta.

Somos uma das nações mais antigas do mundo e a mais antiga da Europa, tantas vezes no passado o nosso povo passou por situações bem mais complicadas do que aquela que vivemos agora e sempre as soube superar, fomos os inventores ou melhor os pioneiros da globalização através dos descobrimentos conquistamos o mundo e demos novos mundos ao mundo. País de heróis, poetas e de gente sabia é este nosso Portugal é nisso que todos temos de pensar e agir individualmente pensando como um todo. Sei que é difícil pensar desta forma principalmente quando se esta desempregado, endividado ou já sem esperança, mas não é certamente ficando de braços cruzados a espera que um milagre aconteça que nos vamos safar, os Portugueses tem de voltar a ser dinâmicos e a perder o medo da mesma forma que aqueles que há uns séculos atrás se fizeram aos mares desconhecidos arriscando a vida em busca da gloria.

A solução é só uma e esta em cada um de nós, basta seguir o conselho de um poeta, e por tudo quanto somos no mínimo que fazemos.

by: André Leal

sábado, 21 de maio de 2011

Já não há respeito pelo povo...

Habilitações não são em todos os casos sinónimo de sabedoria nem de cultura, já vi licenciados que não sabiam quem foi o Vasco da Gama, já vi também pessoas que nem o 9º ano tem serem mais astutas, inteligentes e cultas que muitos políticos e doutores, acreditem ou não essas pessoas ainda tem outra qualidade que faz falta a muita gente...humildade.


By:André Leal

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Manifesto dos 74 Nascidos depois de 74: O Inevitável É Inviável.

Somos cidadãos e cidadãs nascidos depois do 25 de Abril de 1974. Crescemos com a consciência de que as conquistas democráticas e os mais básicos direitos de cidadania são filhos directos desse momento histórico. Soubemos resistir ao derrotismo cínico, mesmo quando os factos pareciam querer lutar contra nós: quando o então primeiro-ministro Cavaco Silva recusava uma pensão ao capitão de Abril, Salgueiro Maia, e a concedia a torturadores da PIDE/DGS; quando um governo decidia comemorar Abril como uma «evolução», colocando o «r» no caixote de lixo da História; quando víamos figuras políticas e militares tomar a revolução do 25 de Abril como um património seu. Soubemos permanecer alinhados com a sabedoria da esperança, porque sem ela a democracia não tem alma nem futuro.


O momento crítico que o país atravessa tem vindo a ser aproveitado para promover uma erosão preocupante da herança material e simbólica construída em torno do 25 de Abril. Não o afirmamos por saudosismo bacoco ou por populismo de circunstância. Se não é de agora o ataque a algumas conquistas que fizeram de nós um país mais justo, mais livre e menos desigual, a ofensiva que se prepara – com a cobertura do Fundo Monetário Internacional e a acção diligente do «grande centro» ideológico – pode significar um retrocesso sério, inédito e porventura irreversível. Entendemos, por isso, que é altura de erguermos a nossa voz. Amanhã pode ser tarde.

O primeiro eixo dessa ofensiva ocorre no campo do trabalho. A regressão dos direitos laborais tem caminhado a par com uma crescente precarização que invade todos os planos da vida: o emprego e o rendimento são incertos, tal como incerto se torna o local onde se reside, a possibilidade de constituir família, o futuro profissional. Como o sabem todos aqueles e aquelas que experienciam esta situação, a precariedade não rima com liberdade. Esta só existe se estiverem garantidas perspectivas mínimas de segurança laboral, um rendimento adequado, habitação condigna e a possibilidade de se acederem a dispositivos culturais e educativos. O desemprego, os falsos recibos verdes, o uso continuado e abusivo de contratos a prazo e as empresas de trabalho temporário são hoje as faces deste tempo em que o trabalho sem direitos se tornou a norma. Recentes declarações de agentes políticos e económicos já mostraram que a redução dos direitos e a retracção salarial é a rota pretendida.Em sentido inverso, estamos dispostos a lutar por um novo pacto social que trave este regresso a vínculos laborais típicos do século XIX.

O segundo eixo dessa ofensiva centra-se no enfraquecimento e desmantelamento do Estado social. A saúde e a educação são as duas grandes fatias do bolo público que o apetite privado busca capturar e algum caminho, ainda que na penumbra, tem sido trilhado. Sabemos que não há igualdade de oportunidades sem uma rede pública estruturada e acessível de saúde e educação, e estamos convencidos de que não há democracia sem igualdade de oportunidades. Preocupa-nos, por isso, o desinvestimento no SNS, a inexistência de uma rede de creches acessível, os problemas que enfrenta a escola pública e as desistências de frequência do ensino superior por motivos económicos. Num país com fortes bolsas de pobreza e com endémicas desigualdades, corroer direitos sociais constitucionalmente consagrados é perverter a nossa coluna vertebral democrática, e o caldo perfeito para o populismo xenófobo. Com isso, não podemos pactuar. No nosso ponto de vista,esta é a linha de fronteira que separa uma sociedade preocupada com o equilíbrio e a justiça e uma sociedade baseada numa diferença substantiva entre as elites e a restante população.
Por fim, o terceiro e mais inquietante eixo desta ofensiva anti-Abril assenta naimposição de uma ideia de inevitabilidade que transforma a política mais numa ratificação de escolhas já feitas do que numa disputa real em torno de projectos diferenciados. Este discurso ganhou terreno nos últimos tempos, acentuou-se bastante nas últimas semanas e tenderá a piorar com a transformação do país num protectorado do FMI. Um novo vocabulário instala-se, transformando em «credores» aqueles que lucram com a dívida, em «resgate financeiro» a imposição ainda mais acentuada de políticas de austeridade e em «consenso alargado» a vontade de ditar a priori as soluções governativas. Esta maquilhagem da língua ocupa de tal forma o terreno mediático que a própria capacidade de pensar e enunciar alternativas se encontra ofuscada.

Por isso dizemos: queremos contribuir para melhorar o país, mas recusamos ser parte de uma engrenagem de destruição de direitos e de erosão da esperança. Se nos roubarem Abril, dar-vos-emos Maio!



subscrevem o manifesto do/as 74 por 74




1.Alexandre de Sousa Carvalho – relações internacionais, investigador;

2.Alexandre Isaac – antropólogo, dirigente associativo;

3.Alfredo Campos – sociólogo, bolseiro de investigação;

4.Ana Fernandes Ngom – animadora sociocultural;

5.André Avelãs – artista;

6.André Rosado Janeco – bolseiro de doutoramento;

7.António Cambreiro – estudante;

8.Artur Moniz Carreiro – desempregado;

9.Bruno Cabral – realizador;

10.Bruno Rocha – administrativo;

11.Bruno Sena Martins – antropólogo;

12.Carla Silva – médica, sindicalista;

13.Catarina F. Rocha – estudante;

14.Catarina Fernandes – animadora sociocultural, estagiária;

15.Catarina Guerreiro – estudante;

16.Catarina Lobo – estudante;

17.Celina da Piedade – música;

18.Chullage - sociólogo, músico;

19.Cláudia Diogo – livreira;

20.Cláudia Fernandes – desempregada;

21.Cristina Andrade – psicóloga;

22.Daniel Sousa – guitarrista, professor;

23.Duarte Nuno - analista de sistemas;

24.Ester Cortegano – tradutora;

25.Fernando Ramalho – músico;

26.Francisca Bagulho – produtora cultural;

27.Francisco Costa – linguista;

28.Gui Castro Felga – arquitecta;

29.Helena Romão – música, musicóloga;

30.Joana Albuquerque – estudante;

31.Joana Ferreira – lojista;

32.João Labrincha – relações internacionais, desempregado;

33.Joana Manuel – actriz;

34.João Pacheco – jornalista;

35.João Ricardo Vasconcelos – politólogo, gestor de projectos;

36.João Rodrigues – economista;

37.José Luís Peixoto – escritor;

38.José Neves – historiador, professor universitário;

39.José Reis Santos – historiador;

40.Lídia Fernandes – desempregada;

41.Lúcia Marques – curadora, crítica de arte;

42.Luís Bernardo – estudante de doutoramento;

43.Maria Veloso – técnica administrativa;

44.Mariana Avelãs – tradutora;

45.Mariana Canotilho – assistente universitária;

46.Mariana Vieira – estudante de doutoramento;

47.Marta Lança – jornalista, editora;

48.Marta Rebelo – jurista, assistente universitária;

49.Miguel Cardina – historiador;

50.Miguel Simplício David – engenheiro civil;

51.Nuno Duarte (Jel) – artista;

52.Nuno Leal – estudante;

53.Nuno Teles – economista;

54.Paula Carvalho – aprendiz de costureira;

55.Paula Gil – relações internacionais, estagiária;

56.Pedro Miguel Santos – jornalista;

57.Ricardo Araújo Pereira – humorista;

58.Ricardo Lopes Lindim Ramos – engenheiro civil;

59.Ricardo Noronha – historiador;

60.Ricardo Sequeiros Coelho – bolseiro de investigação;

61.Rita Correia – artesã;

62.Rita Silva – animadora;

63.Salomé Coelho – investigadora em Estudos Feministas, dirigente associativa;

64.Sara Figueiredo Costa – jornalista;

65.Sara Vidal – música;

66.Sérgio Castro – engenheiro informático;

67.Sérgio Pereira – militar;

68.Tiago Augusto Baptista – médico, sindicalista;

69.Tiago Brandão Rodrigues – bioquímico;

70.Tiago Gillot – engenheiro agrónomo, encarregado de armazém;

71.Tiago Ivo Cruz – programador cultural;

72.Tiago Mota Saraiva – arquitecto;

73.Tiago Ribeiro – sociólogo;

74.Úrsula Martins – estudante.

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Foi a 37 anos

 



Revolução dos Cravos
Localização Portugal

Data 25 de Abril de 1974

Resultado Fim do regime Estado Novo (Portugal)

Instauração da Democracia



Revolução dos Cravos refere-se a um período da história de Portugal resultante de um golpe de Estado militar, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático, com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976.



Este golpe, normalmente conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto por oficiais intermédios da hierarquia militar, na sua maior parte capitães[2] que tinham participado na Guerra Colonial e apoiados pelos oficiais milicianos, estudantes recrutados, muitos deles universitários. Este movimento nasceu por volta de 1973, baseado inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas[3], acabando por se estender ao regime político em vigor[4]. Sem apoios militares, e com a adesão em massa da população, a resistência do regime ao golpe foi praticamente inexistente, registando-se apenas quatro mortos.[5]



Após o golpe foi criada a Junta de Salvação Nacional, responsável pela nomeação do Presidente da República, pelo programa do Governo Provisório e respectiva orgânica. Assim, a 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República que por sua vez atibuíu o cargo de primeiro-ministro a Adelino da Palma Carlos.[6]



Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações, e confrontos militares, apenas terminado com uma tentativa de golpe de Estado fracassada a 25 de Novembro de 1975.[7]



Com uma conjuntura mais estável, foi possível prosseguir com os trabalhos da Assembleia Constituinte e chegar a uma nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República.



Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado "Dia da Liberdade".



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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Isto deve estar mal...

O «ideiasascores» como já referi é um blog pessoal que se destina a publicação dos mais diversos assuntos, acerca das mais variadas áreas, ultimamente tenho publicado sobre tudo opiniões pessoais acerca da vida politica do país. Embora não queira com isto dizer que o blog se tem limitado apenas a politica, quero sim dizer que escrevo acerca do que me preocupa actualmente, e na realidade o que me preocupa é o futuro do país pois esse é também o meu futuro, e dou por mim a pensar que futuro me reserva esta minha amada pátria? Tenho 24 anos e uma vida a minha frente, mas uma vida com um futuro cheio de nevoeiro, o qual não consigo vislumbrar a partir do ponto em que estou. Perdi há muito a confiança em certos partidos políticos, estou confuso e dou por mim a perguntar será que a democracia que o Capitão Salgueiro Maia, Zeca Afonso, Fernando Tordo, Álvaro Cunhal, Humberto Delgado e outros tantos entre os quais os nossos avós e pais, é esta? Não claramente que não.


A corrupção aliada a interesses pessoais esta a destruir a nossa democracia, pessoas que ascendem a cargos de importância relevante na nossa republica, são la colocadas através de cunhas, ou de conveniencias, é por isso que como eu digo vivemos num país de «chicos espertos», mas isto esta de tal forma enraizado que só mesmo com uma profunda reforma de todo o pensamento é que se ia conseguir chegar a algum lado. Comecemos por falar de um senhor que é o criador da actual situação do país, o nosso P.M ainda que demissionário, acho que esta bem presente na memória de todos os contribuentes, as palavras que este senhor usou quando chegou ao poder em 2005, prometeu a criação de 150000 postos de trabalho, prometeu que nos primeiros 2 anos do seu mandato iria reduzir o deficie orçamental a 3% entre outras promessas irrisórias. Em 2005 ainda nem sequer estávamos perto da situação financeira actual, mas ainda assim qualquer pessoa no seu perfeito juízo sabia que o engenheiro José Sócrates nem por sonhos iriam cumprir o que prometeu, pois bastava recuar até a tomada de posse de Durão Barroso e ver o discurso sincero e arrojado que ele proferiu, onde pôs os portugueses a par da verdade acerca da economia do país, (-O país está de tanga...) isto esclareceu tudo. A pergunta que muitos portugueses deviam ter feito a si propios quando foram as urnas em 2005 era a seguinte: (Devo votar num partido que nos pôs a par da verdade, ou votar em alguém que promete mundo e fundos?) a resposta infelizmente não foi a mais correcta votaram em quem prometeu tudo e em quem não tinha condições nem sequer para manter o país como estava, e agora ai tem o resultado. José Sócrates fez algo fenomenal e único no meu ver, andou 5 anos a tomar medidas de austeridade, e o país só conheceu uma direcção foi para traz e o mais inacreditável é que todas a semanas ele dizia que a situação estava a melhorar. Hoje temos a cabeça de um governo demissionário um homem que nos pediu os mais incríveis sacrifícios, quando ao mesmo tempo gastava o dinheiro dos contribuentes em estudos de 4 paginas para a obra do T.G.V que rondavam os 94 milhões de euros, foi também este suposto engenheiro que gastava anualmente uns quantos milhares de euros em flores na decoração da sua residência oficial, senhor que ainda este ano já com a entrada do F.M.I em Portugal deixa que a Carris renove a sua frota de carros de luxo para os seus gestores, fica impávido a mudança do gabinete do Srº António Costa para o Intendente, gabinete esse que apesar de só servir este senhor durante 2 anos foi arrendado por 10 anos e pela módica quantia de 5 mil e tal euros por mês isto é no mínimo andar a gozar com a cara de quem paga impostos. Mas a fantástica enumeração de peripécias politicas e financeiras não termina aqui, temos ainda o caso Freeport, as polémicas escutas, os negócios imobiliários da Senhora Dona Adelaide mãe do nosso engenheiro enfim acho que este senhor tem história para escrever um grande livro de aventuras. Não resta sombra de duvida que José Sócrates tem tanto de mau governante com de genial estratega em campanhas eleitorais, sim porque se há coisa em que este senhor é perito é nas campanhas pois ele tem o dom de convencer todos os que estiveram contra ele durante 4 anos a votar nele, eu quero acreditar que as coisas não são bem assim e que a culpa é da abstenção.

A abstenção é a vergonha da democracia, e o voto em branco é a palavra mais forte, pois a abstenção é o deixa andar não quero saber disto e o voto em branco é o desagrado pelas propostas apresentadas, é dizer voçes não prestam queremos outros, o problema é que o povo anda a dormir. Portugal esta a deixar morrer a democracia, é povo que a esta a matar através destas taxas absurdas de abstenção, o povo tem de se mentalizar de que é soberano e de que é quem mais ordena, só o povo pode fazer o país sair desta crise, mudando de mentalidade, mudando de politica. Aníbal Cavaco Silva a uns meses tocou ainda que muito ligeiramente num ponto de extrema importância e que pode ser visto como a saída, ele referiu que Portugal tinha de mudar de estratégia económica, concordo plenamente, por que é que seguimos os mesmos parâmetros de desenvolvimento desde 1986 e não mudamos, ou melhor adaptamos novas estratégias que estejam de acordo com a realidade do país. Os governos gastaram o dinheiro dos contribuentes em projectos completamente disparatados em vez de fazerem investimentos a médio prazo, investir na educação, na saúde, na agricultura em infraestruturas de apoio social, na cultura e na formação profissional entre outras áreas básicas , pois se o país tivesse investido logo desde a sua entrada na U.E nestas areas, seria possivel que hoje em dia Portugal fosse um país muito sustentavel a nivel economico, e sim poderiamos já estar a pensar em investimentos com vista a modernização do país tal como o T.G.V. Agora como é obvio se o país esta num estado deploravel, não nos pode sequer passar pela cabeça investimentos em obras publicas de pouco valor utilitário e evolutivo.

Evolução é a palavra que devemos ter em mente, no actual momento do país, pois como eu digo e por mais revolucionário que seja, o regime já mudou a 37 anos e ai sim foi preciso uma revolução, agora é preciso é evoluir, em primeiro lugar devemos evoluir a nossa forma de ver as coisas, pois se as coisas já estiveram a funcionar bem e agora deixaram de funcionar devemos fazer uma reforma para que estas voltem a dar a resposta adecuada ao problema, e se já vimos que certo tipo de orientação politica não tem trazido nada de novo ao país devemos mudar então. Hoje em dia muito se fala em igualdade mas se olharmos a nossa volta pouca vimos, não tenho solução para esta crise mas tenho uma ideia que poderia ajudar a evoluir o país as mentalidades e a ajudar a palavra igualdade a ganhar sentido, a essa ideia chamo reavaliação e redistribuição das remunerações pela importância que cada actividade tem na sociedade. Esta ideia é uma utopia completa, mas acho que um dia no futuro as sociedades vindoras a vão por em prática, pois esta reestruturação economico-social que vou apresentar de seguida, acabaria com a corrupção na politica. Imaginemos que a partir de amanha vai começar tudo do zero, e em primeiro lugar ira estabelecer se um tecto maximo de rendimento na casa dos 5000 euros, ninguem na função publica ganha mais que 5000 euros mensais, e quem ganhe mais de 2000 euros deixa de ter direito a quaquer tipo de premios, e cada pessoa só pode ter um cargo, não é permitida a acumulação de cargos, nem há qualquer tipo de pensão remunerativa por cargos desempenhados anteriormente no sector publico, esta medida simples de explicar, mas tão dificil de por em prática, permitiria não só elevar o salário mínimo nacional para a casa dos 600 euros, como também aliviaria a segurança social permitindo que esta assegurasse as pensões por muito mais tempo, e nivelaria a igualdade social no país. Este é só um exemplo de onde é que deveriam ser efectuados os cortes no nosso país já para não falar que isto teria um enorme impacto no deficie orçamental do nosso Portugal.    Este é só um pequeno exemplo no universo de soluções possiveis.

Depois de 37 anos passados, está na hora de se fazer uma evolução, das mentalidades, e essa evolução esta adormecida em cada um de nós.



BY: André Leal

sábado, 16 de abril de 2011

Troika...

                                      
                                                                                                            Anibal Cavaco Silva (O paizinho)

                                               José Sócrates    (O Mentiroso)

                                            Pedro Paços Coelho ( O Mentiroso pouco inteligente)


                                              Troika 2
                                         Dominique Strauss Kahn   (O agiota)

                                          Agela Merkel      (A Madrasta dos Mentirosos)


                                          Klaus Regling ( O Mordomo da Madrasta)

As verdadeiras Troikas.


By:André Leal

sexta-feira, 15 de abril de 2011

No futebol não há crise...

Hoje não venho escrever nada que tenha a ver com politica, pois acho que neste momento tudo mais que esteja relacionado com F.M.I, crise económica, crise politica não é mais que o que todos já sabem, ainda que brevemente possa vir a publicar um post acerca do estado actual do país. Hoje venho aqui falar de um grande feito que foi conseguido ontem pelas equipas portuguesas que estão a disputar a Liga Europa, F.C.Porto, Benfica e S.C.Braga conseguiram ontem um feito inédito, a presença de 3 equipas portuguesas nas meias finais de uma competição europeia. Desde já acho que estão os 3 de parabéns, e depois acho que os Portugueses devem ver no futebol um exemplo de como se pode vencer a crise, toda a esperança reside na fé e num momento tão mau para Portugal a nível internacional haja alguma coisa que mostre o nosso esplendor a Europa e ao Mundo, ainda que seja a nível desportivo.
Ontem foi um dia histórico para o futebol nacional, e também para o desporto, agora resta acreditar, desejar, rezar e sofrer para que algum destes 3 clubes traga a taça para Portugal e a dedique ao povo que tanto tem sofrido, e que ainda assim não perdeu a esperança.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Miguel Portas um politico de verdade.


Hoje decidi, fazer uma referencia a um politico de verdade, alguém que me tem vindo a surpreender ao longo dos anos e alguém que põe as virtudes humanas a frente da politica, falo de Miguel Portas, eurodeputado de B.E. Este senhor é licenciado em economia pelo ISEG, e quando na semana passada vi um vídeo em que ele se opõe a rectificação de um orçamento do parlamento europeu que visava aumentar os eurodeputados, fiquei surpreendido, não pela forma como defendeu a sua ideia mas sim pela sua atitude de autruismo para com o povo que o elegeu. Eu pergunto se não deveriam ser todos como ele?
Miguel Portas já conta com um vasto historial de intervenções a favor do povo,isto até soa um pouco mal pois todos os políticos deviam fazer intervenções única e exclusivamente em prol dos interesses de que os elegeu, mas não ao invés disso cada um puxa a brasa a sua sardinha, e a dos amigos a que deve favores. O estado actual do país deve-se ao facto de não haver mais políticos como o Sr.Miguel Portas, porque se quem andou a governar o país nos últimos 25 anos tivesse pensado no povo português em primeiro lugar e só depois no resto, era certo que não estaríamos a atravessar esta crise.

quinta-feira, 24 de março de 2011

A queda, da hipó«crisia»


O Sr engenheiro demitiu se, bom acho que é uma vitória para muita gente sem duvida e até para mim uma vez que nunca fui muito de acordo com as suas politicas, mas esta foi no meu ver uma vitória «pirrica», pois como eu costumo dizer mais vale avançar mesmo que seja muito pouco do que ficar parado. Portugal neste momento bateu no fundo acho que já é muito difícil por as coisas piores do que elas estão, em primeiro lugar porque esta ai a porta mais uma cimeira importantissima o pior é que desta vez não temos nenhum mentiroso por mais bom que ele seja que consiga atirar mais terra para os olhos da Srª Merkel, em segundo lugar ficamos indefezos perante os tubarões do F.M.I e agora o melhor é que ninguem sabe quem chatear.
Jóse Sócrates ontem no seu discurso ao paìs, ocupou o lugar de vitima, o que eu acho deploravel, alguem que andou este tempo todo a dizer que ia fazer isto e aquilo, e que Portugal não estava assim tão mal acho que não havia pior forma de deixar o governo do que aquela que ele adoptou ontem. Não foi a assembleia que deitou Sócrates abaixo mas sim o Povo, pois não é só o governo que é eleito pelo povo mas também os deputados da oposição e é para isso que eles também servem par corrigir algo que foi mal feito. Ganhamos agora nova oportunidade de tentar dar um rumo melhor ao nosso país, só espero que não a desperdicemos novamente.
Portugal precisa de uma mudança, que não se resume a mudança de cabeças nos cargos como tem vindo a acontecer nos últimos 25 anos, é preciso uma mudança ideologia algo que não remedei a situação mas sim que a mude por completo, e não é nos eternos pretendentes que está essa solução, a solução está no povo naqueles que trabalham de sol a sol e no fim do mês lutam para subsistir, são esses que realmente tem de fazer a diferença, pois das gravatas corruptas já o povo esta farto.
Em suma ontem deu-se um passo importante para que o povo acorde desta anestesia feita de rosas e laranjas em que tem estado nos últimos anos, é esta a hora de fazer ouvir a voz do povo não podemos perder esta oportunidade.


BY:André Leal

domingo, 13 de março de 2011

Portugal esta vivo


Hoje quando me pus a par do rescaldo da manifestação de ontem, fiquei orgulhoso e com a esperança renovada. Agora voltei a ter esperança que o povo venha a fazer alguma coisa ao invés de estar em casa a lamuriar se, e não é só a sair para a rua se bem que é na rua que se muda o mundo, mas a melhor forma de o fazer é usar a nossa maior arma o voto. Sinceramente acho que o Professor Aníbal não vai deixar o Engenheiro Zé chegar ao fim, e é nessa altura que teremos a oportunidade de lhe dar uma lição, a ele e a que tem governado o país nos últimos 20 anos.
Já disse muitas vezes que a culpa do estado das coisas não é exclusiva de que geriu o pais e que o povo também teve a sua cota parte nessa culpa, mas agora é a altura de deitar essa culpa fora, fazendo uma revolução democrática por meio do voto, é essa revolução consiste em dar a oportunidade a quem ainda não a teve, e caso isso não resulte torna se a revolucionar até que acertemos. Agora o que não pode acontecer é que continuem a ser os mesmos de sempre a ganhar o direito de nos governar.


By André Leal

terça-feira, 8 de março de 2011

Homens da Luta no Festival da Canção


Quando me disseram pensei que fosse brincadeira, mas era mesmo verdade o Jel e o Falancio ganharam o festival da canção, bom o que é verdade que após o dia da consagração choveram de todo o lado as mais variadas criticas, mas eu estou com eles digam o que disserem. Não era propiamente como representantes de Portugal em Düsseldorf que eu gostava que eles se mostrassem ao mundo mas olha paciência "pah" acho a que a senhora Merkel vai se passar de vez, pois a voz do povo vai chegar ao ponto da questão a Alemanha. Quero ver a cara do engenheiro que quando a sua professora lhe telefonar e disser:(was ist das?)
Os Homens da Luta não são e nunca viram a ser musica portuguesa, pois essa como nós sabemos é das poucas coisas boas que ainda restam ao nosso país, mas espero que sejam vistos como um grito de revolta, uma chamada de atenção para que nos venham ajudar pois a verdade e essa sim é ainda mais importante que a musica é que estamos cada vez mais enterrados nesta crise e já a muito que deviamos ter deixado o FMI vir por ordem nisto. Não gosto de FMI nem de organizações internacionais geridas por corruptos, mas estamos num ponto em que temos de encontrar uma saída por mais drástica que possa ser, pois o que não é nenhuma saída de certeza é o Sr. Engenheiro continuar a prometer mundos e fundos só para camuflar a realidade.
Espero que a Europa fique a pensar que até os músicos estão em greve, e por isso o pessoal mandou para la os Homens da Luta a fim de promovermos o nosso descontentamento a nível internacional sem recorrer a seita anarquista a que recorreu a Grécia, mesmo que ainda assim já tenha vi melhores dias.
Em jeito de conclusão vou usar uma expressão tão bem conhecida do contribuinte português PORREIRO PAH.

BY:André Leal

sábado, 5 de março de 2011

O imenso saber Humano

A epopeia de Robinson Crusoé é a Pré-História da utopia: não longe da costa da utopia jaz a carcaça da embarcação naufragada, mas Robinson conseguiu alcançar terra firme e a sua capacidade de aprendizagem sobreviveu, o que sobrou foi a carga do saber, mas o seu conhecimento prático pode ser recuperado.

Dietrich Schwanitz

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Reflecções

O nosso presente é o resultado dos erros e das boas opções que que tivemos no passado, as escolhas que fiz ontem ditam o meu presente e aquilo que faço hoje influencia o meu futuro, quando penso em mim dou por mim a concluir que errei muito no passado, e fiz algumas más escolhas mas não me arrependo pois por mais que hoje me tenham complicado a vida, sei como não agir no amanhã ainda que o medo de cometer novos erros nos levem a fazer escolhas menos certas.

O importante sim é nunca baixar os braços e continuar a lutar por uma vida mais feliz, sempre sem o arrependimento do que se fez no passado e sim arrependido do que não se fez.

By: André Leal

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Amor tem que se lhe diga

Dia dos Namorados, mais uma cena que os capitalistas inventaram para sacar guito a que ama algo mais que o dinheiro, conselho não gastem guito em presentes é mais romantico roubar...lol
by André Leal

sábado, 29 de janeiro de 2011

Parabens ao Jornal A Bola


Moniz Pereira um daqueles que viu nascer A Bola.
O jornal A Bola faz hoje 66 anos.
Parabens

sábado, 1 de janeiro de 2011