sábado, 5 de dezembro de 2009

Dar a dose do Berlusconi ao Socrates que tal?


Defensor da democracia e de um estado de direito não fico indiferente ao situação que o nosso país vive actualmente, nunca esteve em tal estado pelo menos que eu me recorde nos últimos 20 anos, o défice bate recordes, os escândalos em volto da figura de José Sócrates multiplicam se de dia para dia algo neste país vai realmente muito mal e todos sabemos o que é.
O que me deixa mais indignado foi a recente eleição de José Sócrates como primeiro ministro, mesmo que sem a maioria absoluta, disto só tiro duas conclusões, ou foi culpa da péssima concorrente que o PSD apresentou, ou os portugueses gostam é de viver de bolsos vazios e em constantes manifestações. Já que gostamos tanto de manifestações por que é que não seguimos o exemplo dos Italianos, hoje saíram aos milhares para a rua em Roma para pedir o final antecipado do mandato de Silvio Berlusconi, podíamos tentar o mesmo com o Sr.Engenheiro, podia ser que tivéssemos alguma sorte, afinal como dizia o nosso grande Zeca Afonso «o povo é quem mais ordena».
Em baixo vou deixar a noticia publicada pela agência Lusa, só para Zé Povinho ver.
By: André Leal



Os organizadores italianos, que convocaram os manifestantes através da Internet e esperavam a participação de 350 mil pessoas, escolheram o tom violeta, "a única cor deixada livre" aos partidos políticos tradicionais para representar a sua independência.

A maioria dos manifestantes, muitos deles jovens e mulheres, trajavam de lilás carregado, enquanto outros usavam uma máscara com a esfinge de Berlusconi e a palavra "não".

As formações de extrema-esquerda como o PDCI (comunistas) e muitos dos militantes do Partido Democrata, principal formação da oposição, engrossaram as fileiras do desfile e prestaram ajuda logística à organização.

A maioria das bandeirolas fazia referência aos problemas judiciais de Silvio Berlusconi, sob a alçada de dois processos, um por corrupção de testemunhas (processos Mills) e outro por fraude fiscal (direitos televisivos Mediaset).

"A política faz-se com mãos limpas", proclamava uma longa faixa de cor violeta, "demite-te e aceita ser julgado", dizia outra.

"Exigimos a demissão de Berlusconi porque não nos sentimos representados por ele", declarou à imprensa Emmanuel Pascale, 28 anos, um dos organizadores.

Desfilaram movimentos muito diversos, desde personalidades como o realizador de cinema Nanni Moretti para denunciar uma hegemonia de Berlusconi na televisão italiana, ecologistas contra a ponte sobre o estreito de Messine, defensores dos imigrantes ou um movimento que reclama a verdade sobre a morte do juiz Paolo Borsellino, em 1992, num atentado à bomba em Palermo que é atribuído à máfia.

Lusa

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