Considerações 3

Nesta altura de pouca actividade situada entre o Natal e o ano novo resolvi publicar mais uma escrita para o boneco.
Todos os anos por esta altura a actividade normal da humanidade parece abrandar, entre os dias 25 de Dezembro e o dia 1 de Janeiro. Os consumistas crónicos (a esmagadora maioria da população dos países desenvolvidos)deixam de se deslocar em massa as grandes superfícies comerciais, uma vez que o Natal os deixou de bolsos vazios, e o pouco que restou tem de ser poupado, para caso um azar aconteça e não recebam o salário antes do ano novo, sim porque tem de arranjar maneira de superlotar os centros comerciais no ultimo dia do ano. A actividade politica também diminui de intensidade por esta altura, os críticos passam este tempo a criticar as mensagens de Natal do primeiro-ministro e do presidente da republica, e a especular os pontos que estes vão alterar na mensagens de ano novo. O futebol pára, em Inglaterra não mas em Portugal sim, mas para os jornais desportivos também não pára, uma vez que apesar de os Jogadores estarem de férias e os clubes a fazerem uma inspecção cuidadosa do mercado, os diários enchem as paginas com noticias de possíveis transferencias que são desconhecidas por parte de quem as irá protagonisar. E por ultimo vem a mentalidade que agrava mais esta intediante janela de tempo, que é a mentalidade das pessoas para quem este periúdo do ano não conta não pertence nem a um nem a outro ano e com base nisto qualquer coisa que ainda possam fazer este ano adiam sempre para o ano.
A nossa única consolação são as catástrofes naturais, são o «Black Friday» da mãe natureza, esta que deve ter chegado a seguinte conclusão, se as grandes superficies o fazem porque não eu, atravez de intemperes, cheias, vulcões, nevões etc... Coincidencia ou não por esta altura do ano a natureza decide brindar nos sempre com umas catástrofes para o pessoal levantar o rabinho do sofá e ir para outro lado porque na sala o nível da agua já ultrapassou o metro, ou a quem felizmente não é afectado tem a mesma cheias e outras catástrofes a distancia de um clic, pela Internet ou pela televisão. Basta simplesmente ligar a televisão para ter a nossa catástrofe preferida em directo e a cores, nevões nos U.S.A e na Europa, vulcões nas Filipinas, incendios na Austrália , atentados e instabilidade no médio oriente desculpem estes não contam mas por esta altura também se ouve falar muito, e por fim a cheias em Portugal ( esta das cheias em em Portugal é mais do tipo alguém que nunca aprende a lição do ano anterior). Bom sinceramente na minha opinião acho que esta situação é toda culpa nossa, andamos a brincar com o planeta, e em retribuição de 6 em 6 meses quando o clima chega aos extremos tanto da frio como do calor acontece nos de tudo e mais alguma coisa.
Em suma todo este palavariado para acabar a dizer o contrario daquilo que comecei por falar, isto pode parecer curioso ou até falta de encadeamento do texto em si, mas não é e quero desta forma, homenagear e dar o meu muito obrigado as pessoas que dedicam a sua vida a apaziguar os efeitos deste tipo de fenómeno da natureza. Em Portugal temos assistido aos esforços que as corporações de bombeiros, militares, médicos, protecção civil e o pessoal da EDP tem feito no auxilio das populações afectadas, e tal como no nosso pais também por esse mundo fora o mesmo sucede de uma forma ou de outra.
Isto tudo para dizer que este periúdo não é afinal assim tão parado com se diz, basta olhar a nossa volta e vemos que isso é só para quem não quer fazer nada.


BY:André Leal