domingo, 4 de setembro de 2011

Chorar não adianta...

Não há dinheiro, é talvez, se não, a expressão mais usada por todos os portugueses nos dias que correm. Sim é verdade que realmente não há esse valor abstracto a que chamamos dinheiro, e que pela sua ausência causa tantos problemas bem concretos, o dinheiro propiamente dito pode ser qualquer coisa, dependendo da situação em que nos encontramos, numa prisão os cigarros são uma espécie de moeda oficial. O dinheiro propiamente dito é um meio usado na troca de bens, e pode ter vários formatos, desde moedas ou notas até cheques e títulos.


Portugal assim como uns quantos outros países no mundo encontra se actualmente numa grave crise financeira, agravada agora pela subida dos juros da divida internacional que por sua vez levou a intervenção do Fundo Monetário Internacional. Pessoalmente sou da opinião que esta crise tem culpados muito óbvios, e esses culpados são os sucessivos governos socialistas que duplicaram a divida externa, afundaram o país com os tachos e gastos exorbitantes. Este post que estou a escrever hoje não visa de forma alguma atirar culpas como já o fiz anteriormente, e por isso é que nem vou prosseguir com esta coisa dos culpados, quero antes apelar a união de quem infelizmente não fez nada de mal para merecer a situação em que o país se encontra actualmente, e esses somos nós o povo. A maior força de uma democracia está na sua base, e a base do estado de direito democrático é a classe trabalhadora que corresponde a esmagadora maioria da plebe, somos nós que mal ou bem vamos levar isto para a frente. Eu tenho a certeza de que os limites a que o português médio pode resistir estão cada vez mais próximos, mas não devemos ficar parados a olhar, temos de ir a luta, já vimos que no estado em que estamos não adianta reclamar mais, é preciso encontrar soluções. O português médio infelizmente é na sua maioria um género passivo e pouco dinâmico, ai é que esta o problema, nos temos um pouco o defeito de ficar a espera de algo ou alguém que nos venha salvar, acho que é ai é que nós erramos, pois como um dia alguém me disse todos nós temos um euromilhoes adormecido dentro de nós, não somos é capazes de o despertar, por causa do nosso espírito derrotista e passivo. Positivismo é sem duvida a solução, pois não devemos desistir a primeira dificuldade, se nos dizem não a primeira porta a que batemos na procura de emprego, não devemos ir para o café lamentarmos, mas sim seguir de imediato para a próxima porta de cabeça erguida e com a esperança de que desta vez será melhor. Já não é a primeira vez que falo deste fado que prossegue os portugueses, e também não será a ultima com certeza, pois nunca é de mais insistir naquilo em que acreditamos. Acreditar em algo e levar uma vida em defesa de um ideal é algo que nos torna grandes e dignos de admiração por parte daqueles que nos rodeiam.

Os tempos são difíceis, sem duvida que o são e continuaram a ser por mais uns tempos, mas quantas vezes não esteve já este quase milenar povo, não a beira do precepicio mas sim em queda livre pelas escarpas da desgraça e de la sempre voltou vitorioso e mais forte que nunca, eu acredito que talvez em 10 anos com a coragem politica necessária, e com este povo forte que tudo aguenta, virá novamente ao de cima o esplendor de Portugal. Para que voltemos ao caminho das prosperidade não podemos ficar em casa parados a espera que as oportunidade caiam do céu, nem que nos batam a porta e nos entreguem dinheiro. Hoje mais que ontem, e amanhã mais que hoje temos de lutar pelo direito de ter uma profissão, um emprego seguro e uma vida sustentável.
 
 
By: André Leal

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