domingo, 31 de outubro de 2010

Considerações 4


Ola hoje venho postar mais considerações, há algum tempo que não escrevo nada para o boneco então resolvi que hoje era bom dia, em primeiro lugar queria começar por salientar que hoje é dia de Halloween uma tradição inglesa, que por força da globalização e perca de identidade cultural também nós em Portugal a adoptamos. Os mais novos trajam se a rigor e vão de porta em porta, recolher doces e punir quem os nega. Esta manha quando me lembrei da data em que estava pensei se este ano não teria uma surpresa a porta de casa, pois lembrei me que é bem provável que quando abrir a porta em vez de encontrar os miudos vestidos de bruxas, demónios ou outra fantasia qualquer, talvez venha a encontrar o Engenheiro Sócrates e o Srº Teixeira dos Santos vestidos de Primeiro ministro e de ministro das finanças, a pedirem mais dinheiro a quem não o tem.
Em tempos agitados como estes que vivemos infelizmente não são só as tradições que se globalizam , a crise também. Até sou a favor que as coisas boas do mundo como este tipo de tradições se difundam, ainda que algumas façam esquecer tradições locais, será que alguém entre os 10 e os 20 anos se lembra qual a importância do dia 1 de Novembro?, quais eram as tradições desse dia? pois poucos se lembraram, mas toda a gente sabe o que se passa no dia 31 de Novembro. Com a crise é igual, os países adoptaram medidas padrão, então cada vez que chega uma nova crise todos sofrem da mesma forma, mas em tempos de prosperidade nem todos crescem da mesma forma, pois muitos como é o caso de Portugal esqueceram o que é nacional, como os pequenos produtores, as produções agrícolas, tudo aquilo que deveria ser a base da nossa economia, e optaram por ser uma imitação barata de países como a Inglaterra ou a Alemanha. Neste preciso momento estamos a pagar caro o facto de os nossos políticos terem mais olhos que barriga, enquanto estes continuam a fazer de conta que estão preocupados com o estado do país, e a encher os bolsos.
Cada um é portador de uma consciência, e é nela que pode estar a chave para um mundo melhor, ou melhor é no conjunto delas. Pois se cada um de nós se mentalizar que pode contribuir de uma forma ou de outra para a melhoria da sua vida mesmo que estejamos dependentes de quem nos governa a situação pode mudar, o mal já esta feito o país esta de rastos, mas como eu digo é preferível isto andar seja la para onde for do que ficar parado. Neste momento cabe a cada um de nós ter a capacidade de inventar, de ser empreendedor, de arriscar, de desenrascar com vista a avançar e a vencer. A premissa da vitória esta nas mão de cada um de nos, cada passo de coragem ajudara a superar a crise.
Tenho a esperança que as gerações vindouras, viveram num país melhor, mas para esse sonho se tornar realidade , teremos de começar já hoje a construir esse mundo. Esse mundo será ergido com investimento em escolas, hospitais e pólos culturais, investimentos que taram retorno a longo prazo mas que são os mais fiáveis, vejamos o exemplo dos países nórdicos, pois com uma rigorosa e boa formação os cidadãos do futuro seriam mais competentes e por sua vez levaram o pais a bom porto. Citando o que outrora foi dito pela sabedoria popular«burro velho não aprende línguas» pois realmente não mas pode ensinar com os seus erros as novas gerações, e é compreendendo o passado que vamos ter um futuro melhor, é da nossa responsabilidade que os nossos filhos sejam melhores que nós em todos os aspectos, e para isso temos de criar os meios, se já não podemos alterar o que esta feito, ao menos que os que venham depois de nos o consigam.
Tudo aquilo que adoptamos do exterior devera levar um toque de Portugal, para que num momento de crise não voltem a suceder os mesmos problemas com que nos deparamos actualmente, quando falo num toque de Portugal, quero dizer que tudo tem de ser adaptado as nossas medidas e a nossa realidade. A crise não é de agora, tudo começou em 1986 quando entramos na união europeia, os fundos europeus, foram mal gastos, as medidas vindas de Bruxelas foram mal implementadas, isto porque houve ma gestão e não existiu uma adaptação das medidas a realidade do nosso país. Agora resta nos olhar para traz é ver onde erramos, para que no futuro as coisas corram melhor.
Este texto tem muita subjectividade, pois no meu ver poderei no futuro usa lo como prefácio em outros temas relacionados. Em suma não passa de um breve olhar atordoado pelas causas, consequencias e esperanças que podemos ver nesta crise, e também uma chamada de atenção ao facto de como enquadramos as coisas no nosso país pois o que serve para uns pode não servir para os outros.

By:André Leal

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