quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Considerações


Nos dias que correm a criação e evolução de objectos "banais" que utilizamos no nosso quotidiano, não para de nos surpreender , e muitas vezes só nos damos conta de que o tempo passa porque vimos as engenhocas a evoluir, e quando nos vimos ao espelho vemos que estamos diferentes.
Os anos 80 foram uma época rica em visionários que através, de filmes, livros e mesmo da musica nos contavam as suas ideias acerca de como imaginavam o futuro dentro de 20 ou 30 anos, para ser mais ilustrativo nesta minha ideia posso perguntar quem não se lembra dos filmes do Regresso ao Futuro de Steven Speilberg, ou até mesmo do fabuloso Exterminador Implacável, todos o filmes do género, passaram ao lado de coisas tão simples como o telemóvel 3g ou da Internet móvel.
E agora cá estamos nos anos 2000, sem carros voadores, sem robôs domésticos semelhantes a Humanos, sem comprimidos nutritivos que fariam as vezes da comida, sem o domínio da maquinas sobre o homem ainda que na actualidade o homem se veja muito dependente da tecnologia para conduzir o mundo para a frente, e a tendência é o agravamento da situação.
A realidade é bem melhor do que o que foi previsto a 30 anos, pois podemos não ter o que mencionei no paragrafo anterior, mas temos pequenos gadgets e outros avanços, que apesar de não terem sido previstos tal como são, ou de o seu impacto na sociedade mundial ter sido subestimado eles ja fazem parte da nossa vida e já não imaginamos o mundo sem eles pois a nossa dependência de tais objectos é tanta que a nossa vida seria mais difícil sem eles. Objectos como os telemóveis, computadores portáteis , LCDs, caixas multibanco, GPS, câmaras digitais, esquentadores inteligentes, entre outros, são objectos que vieram para nos facilitar a vida, e agora sim podemos dizer que neste campo a evolução até foi bem superior a prevista, mas porem o homem terá de estar sempre sujeito a constante numero um da evolução, ela surge da necessidade, e quanto mais perfeita e complexa se torna mais o homem esta dependente dela.
Na minha opinião pessoal, eu considero o homem um escravo da tecnologia, pois estamos a trabalhar na evolução de algo que mais tarde ou mais cedo nos vai dominar, e não pensem que isto é um pensamento vago e romântico de um futuro sombrio, vejam isto como o normal fluir da mente humana, pois no inicio apenas precisávamos de um buraco, e de uma lança e hoje precisamos de um conjuntos de bens essenciais para sobreviver, a evolução é a única necessidade que quanto mais tivermos mais vamos precisar, arrisco me a dizer que a porção é sempre o dobro do dobro.
O que é o dobro do dobro, pergunta quem esta a ler, e eu vou dar o exemplo do meu raciocínio, qualquer evolução é feita partir de uma base é algo que precisa de ser melhorado para corresponder a determinadas necessidades, e a evolução de algo pode ser considerada o dobro do original, pois todos os aspectos anteriores são melhorados, logo que a melhoria feita se torne inábil face as necessidades ela tem de voltar a ser melhorada.
Ninguém sabe o que o futuro nos reserva, e o efeito borboleta que se manifesta interacções humanas, funciona de igual forma nas invenções e na evolução da ciência e tecnologia, pois há evoluções que são projectadas para determinado objecto, mas que também se podem enquadrar em outro diferente, ou até dar origem a um novo.
Por agora vou continuar a observar o que me rodeia, e imaginar como será daqui a uns anos.

By:André Leal

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