segunda-feira, 11 de julho de 2011

Feliz é o ateu

Feliz é o ateu, porque vive a sua vida honestamente pelo simples facto de saber que essa é a foram correcta, sem a exigência de recompensas ou medo de castigos eternos. Tem a certeza que após a sua morte, restarão apenas os seus actos, que, por mais insignificantes que possam parecer, decidirão o futuro de muitos. Acredita na ciência como caminho possível de adquirir conhecimentos que ajudaram a desvendar mistérios naturais e facilitar a vida do próximo. Não teme a escuridão e a vê apenas como falta de luz e não como um esconderijo de fantasmas. Ateu é aquele que adquiriu a maioridade intelectual e não precisa de se apoiar num pai eternamente castrador e punitivo. Sabe que o maior tesouro da humanidade é a liberdade de escolher o rumo dos seus pensamentos e imaginação, para alem disso tem a humildade de se colocar ao lado de todos os animais que partilham o planeta com ele. Não acreditar que se tem a vida dependente de um ser superior e também conseguir libertar se dos fantasmas que povoaram as mentes dos nossos antepassados e não os condenar por isso. O ateu reconhece que o seu corpo pertence a matéria do universo e presta homenagem a todos os ancestrais, reconhecendo as incertezas e dificuldades que nos trouxeram até este ponto da evolução, e se rebela e questiona em busca da verdade e da liberdade. Não é aquele que se cala e acredita por medo de pecar. Não é obrigado a ir a convenções e a fingir que vê o que não existe. Ser ateu é ser senhor do propio destino.

Autor anonimo


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