sexta-feira, 16 de novembro de 2012

...Gostava


Continuo sem perceber, como e quando isto vai voltar a ser como era no final dos anos noventa, se bem que me dizem que o que foi não volta a ser por muito que se queira, e querer muito é poder mas não neste caso. Portugal… Portugal

domingo, 28 de outubro de 2012

Windows 8

O novo sistema operativo, uma aposta estratégica da Microsoft, está preparado para funcionar com computadores, 'tablets' e telemóveis inteligentes. "Este é o maior produto que fizemos", disse nesta quinta-feira o presidente executivo da Microsoft, Steve Ballmer, numa entrevista à Bloomberg Television, numa alusão à introdução do Windows 95. Este novo sistema, que está adaptado para o computador como para outros dispositivos informáticos portáteis, tem como objectivo concorrer com os seus rivais Apple ou Samsung, que estão apostados no mercado das 'tablets'. O Windows 8 incorpora uma conexão permanente com a Internet, de modo a que todos os dados sejam alcançados automaticamente numa nuvem, através da aplicação Skydrive, em qualquer parte do mundo. "A Microsoft Portugal está muito optimista com o Windows 8 e a prova disso é o grande interesse já demonstrado com as versões de teste publicadas até à data em todo mundo", disse à Lusa Rita Santos, gestora do Windows na subsidiária portuguesa. Segundo a responsável, "os mais de 16 milhões de 'downloads' efectuados" torna esta versão a "mais testada de sempre de todas as versões Windows já publicadas". O novo Windows 8, que apresenta uma versão mais colorida que as anteriores, inclui aplicações, que estão disponíveis na Loja Windows, não tem o conhecido ícone 'start' ou 'iniciar', facto que tem sido comentado pelos utilizadores que integraram os testes. Também nesta quinta-feira a Microsoft lança a sua própria 'tablet', o Surface, que não estará a funcionar com o Windows 8, mas sim com o Windows RT. O lançamento oficial do Windows 8 decorre em Nova Iorque, na mesma semana em que a Apple apresentou o seu iPad Mini.
 Fonte: in correio da manhã.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Quando podemos fazer tanto e não nos deixam fazer nada...


Coisas incompreensíveis são o que mais há por este Portugal fora e então vindas da parte do governo central ou local é já o prato do dia em muitas cidades portuguesas. No tempo da velha senhora proibiam o povo de falar de certos assuntos abertamente, mas como hoje em dia somos livres de falar abertamente de tudo o que ouvimos e queremos, e foi no contexto de critica a atitude do estado perante as iniciativas da sociedade em prol da reabilitação de espaços que surgiu a conversa que me motivou a escrever este post.  Sem mais rodeios de prólogo, o assunto sobre o qual vou escrever hoje é a reabilitação de casas e edifícios do estado ou de outros por parte de pessoas que não tem habitação e a respectiva atribuição desses imóveis aos respectivos restauradores.
   Em Portugal, existem milhares de casas em deterioração e abandonadas, quem diz as casas diz também escolas, antigas estações de comboios, apeadeiros, casas de floresta, entre outros imóveis que pertencem ao estado, e também existem milhares de jovens, estudantes, desempregados entre muitos outros que necessitam de facilidades em obter um tecto para viver. A ideia é bem simples a criação de um banco de habitação para as pessoas que precisam de um tecto low cost, criando se uma base de dados a nível local das habitações abandonadas, inacabadas e prestes a entrar em estado de degradação. Neste âmbito as pessoas poderiam solicitar uma habitação dessas na condição de manterem as infra-estruturas, e restaurarem aquilo que entendessem de modo a criar as condições necessárias a habitação. Depois de estes inquilinos voluntários encontrarem a habitação que entendessem ser do seu agrado, teriam de assinar uma espécie de contracto com a autarquia, no qual se comprometiam a cuidar do imóvel durante um período estipulado pela a autarquia, e no final desse período, por exemplo cinco anos o inquilino ficava a pagar uma renda mínima de acordo com a sua situação financeira, caso desejasse continuar a viver nessa casa.
   O porquê deste esboço de ideia, surgiu de uma conversa acerca do que se passou em Maio de 2011  na escola da Fontinha no Porto, quando os “Ocupas” que tinham transformado a escola degradada e abandonada num espaço de cultura e aprendizagem para quem não tinha como pagar explicações ou como pagar outro tipo de aprendizagem como a musica, e no fim foram despejados do espaço pela policia sem aviso prévio. Sim é verdade que as pessoas que faziam parte do movimento Es.Col.A não estavam autorizadas pela autarquia a edificarem ali uma instituição comunitária, onde muitos professorem deram aulas e explicações de forma voluntária  mas como foi referido pelos responsáveis do movimento a tentativa de requisitar o espaço foi feita junto da Câmara Municipal do Porto, mas foi rejeitada pois a exigência de uma renda mensal foi o grande entrave. Ainda assim o movimento dava como moeda de troca este serviço a sociedade e propunha se a restaurar o edifício com fundos próprios, mas não aceitava que depois disso lhe fosse cobrada uma renda mensal como é compreensível, visto não terem chegado a uma acordo com a Câmara, apoderaram se do edifico e levaram o projecto avante. Esta vontade de transformar um edifício há muito abandonado pelo estado e que era porto de abrigo para toxicodependentes e criminosos, num espaço de estudo comunitário foi mais forte e levou os organizadores do movimento a ocupar as instalações abandonadas. A Câmara ficou ocorrente da situação mas não tomou medidas imediatas, só quando já o espaço funcionava bem e estava a ajudar jovens carenciados a obter melhores resultados escolares e a aprender novas artes como a musica, é que foi tomada a decisão de despejo. É caso para perguntar, com tantas fundações fictícias neste país que só servem para alguns enxerem os bolsos e recolherem benefícios fiscais, será moralmente justo despejar estes cidadãos, que tomaram uma iniciativa com vista a ajudar a sociedade da forma mais directa que pode haver? Eu creio que não, que a Câmara pode defender se usando o argumento de que eles ocuparam as instalações sem permissão da mesma até aceito, mas o despejo e a indiferença com que estas pessoas foram tratadas é de todo reprovável.
   Este exemplo da escola da Fontinha, pode ser um entre muitos, pode ser também visto como uma boa forma da sociedade ajudar se a si própria a combater alguns dos seus problemas, e se quem governa pensa se naqueles que os elegeram em vez de si próprios tal vez em vez de terem encerrado a escola, a tivessem antes eleito como um exemplo a seguir.  E a ideia da reabilitação de casas e edifícios do estado ou de outros por parte de pessoas que não tem habitação e a respectiva atribuição desses imóveis aos respectivos restauradores, era algo muito exequível, ainda que tivesse de ser bem estudada e debatida.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012


Democracia, uma forma de governo onde os cidadãos são a fonte do poder, ou melhor onde os cidadão usam o poder directa ou indirectamente. No caso de uma democracia directa, não existe a eleição de representantes do povo (deputados ou mandatários), por sua vez o povo reúne se em assembleia tal como na Grécia antiga e chega a uma decisão obtida através de uma votação maioritária. Na democracia indirecta, mais conhecida como a democracia moderna o povo faz se representar através de deputados numa assembleia a nível global num estado. Depois de uma breve alusão aos dois tipos de democracia, acho que o meu post de hoje esta com o prologo feito.
  Quando nos deparamos com uma crise, seja ela económica, ideológica, civilizacional ou de qualquer outra natureza que ponha um serio desafio aos homens e mulheres de qualquer época, acho que a solução deve passar por encontrar novas perspectivas em relação ao obstáculo que nos esta a importunar.
  Os 38 anos da nossa democracia foram desastrosos, a democracia bipolarizou em torno de dois partidos que põem os interesses a frente da moral e da ética, com o passar do tempo os cidadãos aborreceram se e uma boa parcela deixou de votar o que empobreceu ainda mais a nossa democracia. Actualmente temos na nossa assembleia 5 partidos, dos quais três tem partilhado o poder nas ultimas quase 4 décadas, ora laranja, ora rosa, ora laranja e azul tem sido assim que nos temos afundado enquanto nação e os dois partidos que restam partilham ideias que pertencem aos finais do século XIX, o comunismo ( a utopia politica) são os pilares do PCP e do BE, mas estes não fazem mais que a politica do deita abaixo que qualquer um de nos faz todos os dias no café. Há depois uma parafernália interminável de partidos e movimentos sem representação na assembleia da república, que não servem se não para evitar muitas vezes o voto em branco.
 Hoje numa conversa de café dei por mim a ouvir alguém a falar numa democracia semidirecta, tal como na Islândia ou em alguns cantões da Suíça, algo em que concentrei, mas que não me deu logo uma luz, pois não sabia a definição do conceito, assim que cheguei a casa, foi investigar e é algo muito inteligente, praticável e mais difícil de corromper do que a nossa democracia indirecta. Ora passo a dar a definição de democracia semidirecta que encontrei na Wikipédia: (Uma democracia semidirecta  é um regime de democracia em que existe a combinação de representação política com formas de Democracia directa . No mundo actual o sistema que mais se aproxima dos ideais da democracia directa é a democracia semidirecta da Suíça . A Democracia semidirecta, conforme é uma forma de democracia que possibilita um sistema mais bem-sucedido de democracia frente as democracias Representativa e Directa, ao permitir um equilíbrio operacional entre a representação política e a soberania popular directa. A prática desta acção equilibrante da democracia semidirecta, segundo Bonavides  limita a “alienação política da vontade popular”, onde “a soberania está com o povo, e o governo, mediante o qual essa soberania se comunica ou exerce, pertence ao elemento popular nas matérias mais importantes da vida pública”.
Para uma democracia semidirecta ideal seria aquela em que a maioria, tendo poder de decisão sobre todas as decisões colectivas que lhe diz respeito, decide sobre as que considera mais importantes, ao intervir em quórum deliberativo maioritário sobre as mesmas, e delega a decisão sobre as menos importantes, por quórum deliberativo minoritário (e desta forma omissivo), aos representantes eleitos para este fim.
O problema de participação do eleitorado em votações, e os assuntos afeitos à legitimidade do quórum deliberativo, podem ser modernamente resolvidos, de forma mais sofisticada do que o acima sugerido, como vem sendo testado no projecto Demoex, mediante a utilização de algoritmos nas votações; ao invés de se adoptar o simples sistema tradicional de votação exclusiva "sim" ou "não".
 Visto que se se aplica se um modo de autogoverno destes em Portugal, ter se iam de fazer muitos ajustes a realidade do país e, mas isso é outro assunto, o fundamental é perceber que  as pseudo soluções politicas em Portugal para os nossos problemas serão sempre ultrapassadas pelos interesses de quem nos representa, pois quando alguém dispões de um grande poder ou de um grande responsabilidade em raros casos é capaz de dar conta do assunto de maneira adequada. Já estou farto de criticar que nos governa, já começo a ficar farto de ouvir todos criticarem, sem terem soluções onde assentar a critica e serem tidos como solucionarios, já é hora de cada Portugueses reflectir e perguntar se o que esta mal são as pessoas ou o sistema.

BY: André Leal

sábado, 6 de outubro de 2012

De pernas para o ar.


Bandeira ao contrário, é um bom mote para escrever seja o que for contra este péssimo governo, uma boa forma de começar qualquer texto crítico ou apreciativo neste dia 6 de Outubro. Porem esta foi a forma de nos despedirmos do último 5 de Outubro feriado comemorativo da implantação da república portuguesa, com os valores democráticos em crise e com uma bandeira de pernas para o ar tal como o país.
  Não venho deitar nada a baixo, pois a história da bandeira já teve a critica que bastasse, só venho dizer que sou contra o fim de feriados históricos como o 5 de Outubro, pois como português que sou tenho orgulho na história do nosso país e sinto que se perde um pouco da nossa entidade nacionalista com o fim deste feriado. Sou a favor do fim de determinados feriados religiosos, no meu ver só faz sentido ficar a pascoa e o natal, pois são épocas de união familiar e não é preciso ser se católico para se celebrar o espírito de solidariedade e de união familiar. Quanto aos nossos feriados históricos defendo os com um argumento simples, os portugueses não são todos católicos, há no nosso país liberdade religiosa e por isso cada um é livre de escolher a religião que quer seguir, mas no que toca a nacionalidade ninguém escolhe ser português, para se ser português basta nascer neste belo país a beira-mar plantado e a partir desse momento temos o direito e o dever de celebrar as conquistas e os feitos dos nossos antecedentes.
 O nosso país esta a morrer aos poucos e se nos portugueses nos começarmos a esquecer da nossas história depressa nos vai afligir algo bem pior que a crise económica, a perda da nossa entidade nacional.

By: André Leal

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

In Sweet Temptations

Passo a apresentar um novo blog http://insweettemptations.blogspot.pt/, estou a seguir pela optimas dicas culinarias e a enorme ajuda que nos pode dar a todos os niveis. Disfrutem e bom aptetit.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Ver e entender...

Devido a crise económica e as suas consequencias directas, nos dias que correm em Portugal é normal que os órgãos sindicais e outros movimentos se unão em torno dos direitos dos cidadãos e convoquem greves, manifestações e outros protestos. Vivemos num estado de direito democrático e como tal, demonstrar o nosso descontentamento de forma civilizada é um direito que nos assiste. No passado dia 22 de Março, Portugal assistiu a uma greve geral, que apesar de ter ficado um pouco aquém das expectativas, foi das que mais impacto teve junto da sociedade e pelos piores motivos.
Nos últimos dias a comunicação social lançou um ataque sem precedentes a acção da policia nos confrontos do chiado, devido a uma agressão de um policia a uma jornalista que se encontrava a cobrir o acontecimento. Apesar da fotoreporter se ter identificado como jornalista não evitou que fosse agredida, infelizmente neste caso pagou o justo pelo pecador. A atitude do policia em questão é de todo condenável, apartir do momento em que a repórter se identifica, é lamentável que situações destas aconteçam, mas no meu ver essa foi a única mancha na actuação policial nesse dia, porque apesar de tudo a policia teve muito bem.
Desde o sucedido ainda vi muito pouca gente que veio a publico defender a acção dos agentes da autoridade, já para não falar sequer de apoiar. Eu só tenho a lamentar como já disse no paragrafo anterior, a situação infeliz da jornalista, porque de resto dou o meu total apoio ao que foi feito pela policia. Em casa só vimos aquilo que é a ideia com que nos tentam formatar a opinião através dos meios de comunicação social, e a ideia foi que a policia foi desumana, bruta, abusou da força e foi insensível.
Só de ler quatro artigos sobre o assunto em jornais bem distintos, vi que se formos imparciais e estivermos a levar uma leitura sem tomar partido de nenhum dos lados, chegamos a conclusões, e vimos a outra face da noticia que não é tão exposta pois não interessa muito a quem a escreve passar essa ideia, e la põe essas partes da noticia para não ser tão sencionalista ao ponto de se descredibilizar por completo. Os apoiantes da plataforma 15 de Outubro antes de se dirigirem em marcha de protesto ate a assembleia da republica passaram pelo Chiado, e foi ai que se deu o clímax da violência. Os manifestantes provocaram a policia com o arremesso de cadeiras, chapéus de sol, mesas e outros objectos que se encontravam na esplanada do café Brasileira os clientes que la se encontravam tiveram de fugir dos manifestantes. Durante o desfile, foram atirando ovos as instituições bancarias que encontraram pelo caminho, em alguns casos pessoas que se estavam a servir do multibanco foram atingidas também com ovos. A certo momento da marcha, os manifestantes arremessaram pedras da calçada contra a policia ferindo vários policias. Agora sugiro a quem esta a ler este texto, faça o exercício mental de se por na pele dos policias por momentos, e depois talvez vejam as acções da policia com outros olhos. Na acção de controlo de tumultos há uma forma protocolar de agir que da sempre vantagem a quem esta a causar os desacatos, para impedir que estes comecem deliberadamente a atacar a força que la esta só por segurança. A policia não chega la e começa a distribuir pancada do nada, isso é mentira mas é a imagem que passa através da comunicação social. A força policial por norma chega ao local da acção horas antes, e adopta um postura passiva com o mínimo de interacção possível, para evitar o uso da violência assim como para evitar ser agredida. Quando vimos cargas policiais, é sinal de que aqueles policia estão ali há horas a fio a aguentar tudo e mais alguma coisa, e a ordem de carga só é dada quando as coisas já estão para la do risco a algum tempo.
As manifestações, as greves, os protestos e as acções de luta social são muito necessárias em Portugal nos dias de hoje, mas em primeiro lugar devem ser feitas de forma civilizada, e conduzidas por pessoas responsáveis que sabem o que estão a fazer e não por certos bandos anarquistas que se infiltram muitas vezes e acabam por fazer das suas. Estamos num país democrático e devemos ser orgulhosos disso por é sinal de que houve alguém que lutou para que assim fosse, temos direito a mostrar o nosso descontentamento, mas a ideia é fazer que a nossa voz chegue a quem esta no poder, a ideia não é provocar e agredir a policia que no fundo são pessoas comuns com as mesmas preocupações e problemas que nós, a finalidade não é perturbar o cotidiano das pessoas que que não se manifestam, por isso é preciso é preciso saber diferenciar a luta legitima da anarquia.


By:André Leal